As diferentes cores de colete contestatário e o seu significado
Lutar contra não sei quê pelos direitos de não sei quem
Amarelo: Conjunto de pessoas que passam demasiado tempo nas redes sociais e decidiram ocupar de forma divertida uma sexta-feira, exigindo coisas vagas e protestando contra generalidades como viram fazer na televisão. Ou: Condutores forçados a sair do veículo por avaria/acidente.
Vermelho e verde: Militantes do PNR e outros simpatizantes do antigamente e de políticos da Beira Alta que, por uma vez na vida, não precisam de fingir que não gostam de separar as pessoas por cores.
Vermelho e verde com pinta preta: O mesmo que os anteriores, mas com ascendência judia/árabe/angolana e/ou orientação sexual que preferem esconder.
Laranja: Pessoas que são contra tudo e acham tudo mal e que só ficarão satisfeitas quando cada português tiver um polícia em permanência a segui-lo e a espancá-lo sempre que pensar em fazer qualquer coisa que lhes pareça menos bem. Incluindo-se a si próprios, claro, porque ninguém é de fiar.
Azul: Pessoas que gostam de Jesus e esperam ansiosamente o seu regresso.
Azul com risca verde: Pessoas iguais às de cima, mas que acham que Jesus é o Jorge.
Rosa: Pessoas que acreditam que a única solução para o país é a instituição de uma monarquia absoluta com Cristina Ferreira sentada num trono dourado e com ligação direta entre as suas cordas vocais e os tímpanos de cada português.
Riscas vermelhas e brancas: Excursão de adeptos do Leixões arrastada pelo protesto.
Castanho: Pessoas que sentem um cheiro esquisito.
Castanho (outro tom): Pessoas secretamente responsáveis pelo cheiro esquisito que as anteriores sentem.
Quadriculado multicolor: Pessoas que coiso e tal. Pelo sim, pelo não, é melhor dar-lhes espaço.
Roxo: Pessoas que não estão a protestar contra nada, limitando-se a fazer uma afirmação de estilo.
Sem colete: Indivíduos da pior espécie que não se interessam por causas e merecem mil destinos piores que a morte (simultâneos ou um de cada vez).